sábado, 19 de setembro de 2009

Lembra-se do Donkey Kong? Não?!

Donkey Kong dormia em sua cabana enquanto deixava seu amigo e aprendiz, Diddy, cuidando de sua penca de bananas. Porém, uma noite, a trupe de crocodilos, os Kremlings, liderados por seu chefe, o Rei K. Rool, rouba o estoque de bananas. Então, Donkey e Diddy devem explorar toda a Ilha para tentar recupera-las.

Este é o enredo de um clássico dos games da Nintendo. Desta vez falarei de um jogo que, 14 anos atrás, espantou todo mundo mostrando, no auge do sucesso dos videogames 32-bits (Playstation e Sega Saturn à frente), que um videogame 16-bits também poderia fazer gráficos em 3D renderizados. Além disso, consolidou de vez uma parceria magnífica entre a Nintendo e a Rare, que durou até a sua venda para a Microsoft em 2002. Sim, estamos falando de.... Donkey Kong Country.

Em 1981, Shigeru Miyamoto mostrou ao mundo o que um encanador bigodudo (ainda chamado de "Jumpman" na época, mas todos nós sabemos quem ele é...) pode fazer para salvar uma princesa das garras de um macaco gigante (tudo bem que qualquer semelhança entre esse enredo e o filme King Kong é mera coincidência). O resultado, quase todos nós sabemos: Miyamoto se tornou uma das maiores personalidades ligadas ao mundo dos games, o Jumpan alcançou o estralato do mundo dos games (com a companhia da princesa...). Mas o nosso amigo macaco ficou meio esquecido, principalmente devido a maior popularidade do bigodudo (talvez porquê ele era o vilão da história). Em 1993, graças a uma empresa que já acompanhava a Nintendo a anos, isso mudou.

Chris e Tim Stamper, fundadores da Rare, estavam trabalhando em conjunto com a Silicon Graphics, para a confecção de uma engine para futuros jogos. Eles apresentarem os resultados a Nintendo, que ficou impressionada com os avanços tecnológicos encontrados. Assim, depois de conversas entre o então presidente da Nintendo, Hiroshi Yamauchi, e a Rare, a Nintendo resolve comprar 25% das ações da empresa, e assim, garantiam a produção de um novo jogo baseado na nova tecnologia descoberta. Os irmãos Stamper sugeriam então um game baseado no macaco outrora esquecido pela empresa, e a Nintendo topou na hora.

Donkey Kong Country é o clássico jogo de plataforma que todos nós conhecemos desde o Mario: passe por diversas e variadas fases, detone os inimigos, enfrente os chefes finais, encontre o seu arqui-inimigo, e salve o dia. Bem clichê, é verdade, mas o enredo nunca foi a parte mais forte dos jogos de plataforma, certo? Bom, no que realmente importa para esse tipo de jogo, a Rare investiu pesado: personagens carismáticos, uma penca de fases, dificuldade balanceada e progressiva, uma jogabilidade bastante fluida e toda uma variedade de inimigos para enfrentar.

Lançado em novembro de 1994, "Donkey Kong Country" foi um marco da história do videogame por inúmeros motivos. O jogo vendeu cerca de 8,5 milhões de jogos, se tornando o segundo game mais vendido do Super Nintendo (perdendo apenas para "Super Mario World". Um jogo que somente conheci por volta de 1998, mas só fui dar valor em 2009. Sim, neste ano. Finalmente arrumei tempo para me divertir. Depois de reviver o Super Mario World pelo emulador de computador, agora estou jogando com o Kong. É raro encontrar algum cartucho em boas condições hoje e praticamente ninguém tem o velho de guerra SNES. Então, baixei pela internet. São alguns minutos de diversão, eu garanto, e confesso que nunca fui fã dessa série, mas…

Bom, é isso.

kong1

Um comentário:

Anônimo disse...

Lmebro que meu irmão jogava Donkey Kong...

eu sempre amei Super Mario World
hehehehe

;p