domingo, 3 de março de 2013

Fim

Não há muito o que escrever. Despedidas são tristes e necessariamente rápidas. Portanto, adeus. Este blog encerra suas atividades, mas cada postagem ficará aí como um registro de como comecei a explorar esta ferramente da internet.

Quem sabe um dia eu volte a publicar nele.

Quem sabe.

domingo, 26 de agosto de 2012




Informações Técnicas

Título Original: Akeelah and the Bee
Gênero: Drama
Duração: 112 minutos
Origem: EUA
Ano: 2006
Elenco: Keke Palmer, Laurence Fishburne, Angela Bassett

CRÍTICA *
(Retirado do Blog de Janeiro à Janeiro)

Keke Palmer nos dá uma aula de atuação que tem como consequência um excelente filme

Akeelah tem apenas 11 anos, mas um incrível talento com as palavras. Admirado com esse dom, o diretor de sua escola a inscreve num concurso regional de soletração e faz com que ela seja treinada por um professor com PhD em literatura, Dr. Larabee. Enfrentando a objeção de sua mãe, o ciúme de sua melhor amiga, as diferenças sociais, o racismo, o preconceito e as dificuldades no relacionamento com o professor, Akeelah vai passando por todas as etapas do concurso, até ser classificada para a grande prova de fogo de sua vida – a final nacional em Washington.

Um Drama não apenas o que te faz chorar, a comédia não é apenas aquela que nos faz rir, o terror não é apenas o que nos dá medo e o suspense não é apenas aquele que nos dá momento de tensão. Prova disso, é o excelente filme Prova de Fogo, um filme classificado em Drama, porém que nos dá momento de alegria, pois percebemos que nada está além do nosso alcance, inclusive provando que somos capaz de tudo com muito esforço e determinação.

Akella Anderson (Keke Palmer) pra mim carregou o filme inteiro nas costas, porém de forma positiva. Laurence Fisheburn deu bastante força não só para o campeonato de soletração, mas para o filme também, pois os momentos dramáticos são a maioria, protagonizados por ele. Acredito que Angela Basett tentou se superar e acompanhar os dois em suas atuações, porém eles foram muito mais superiores e mereciam reconhecimento, principalmente a menina que demonstrou garra e determinação que nos passava certo realismo naquilo.

A amizade verdadeira e o sentimentalismo também é muito bem transmitido e perceptível ao público, mostrando que a amizade verdadeira não depende de cor nem raça, nem classe social, mas sim um sentimento sincero e nisso, o ótimo Javier (J.R. Villareal) demonstrou em sua atuação, como um dos melhores amigos da protagonista.  É um bom filme para repensar as questões de determinação, amizade, relação familiar e etc, e um bom filme para assistir e se emocionar um pouco, pois mesmo sem motivo, eu chorei com esse filme. Assista, e não irão se arrepender.

* http://maryalcantaras.wordpress.com/2011/07/25/prova-de-fogo-uma-historia-de-vida/)

Meu comentário a respeito do filme

Um filme perfeito. Recomendo-o de olhos fechados. É o tipo de filme - como diz o meu pai - que você vê e revê sem se cansar. Nada mais a dizer.

Nota 9,8 para a "pequena campeã nacional do concurso de soletração".

domingo, 19 de agosto de 2012

Tosco por ser tosco: Desafio


Copiando o que o Vini escreveu no blog Tosco por ser tosco, também "Não gosto desse desafio".
Tudo poderia ser bem mais fácil. Hehe.


Informações Técnicas

Título Original: Machine Gun Preacher
Gênero: Ação, Biografia, Drama
Duração: 129 minutos
Origem: EUA
Ano: 2011
Elenco: Gerard Butler, Michelle Monaghan, Michael Shannon (II)

Sinopse

Baseado na história real do ex-motoqueiro e traficante Sam Childers, “Redenção” mostra a luta de um homem para trazer um pouco de paz e de esperança em uma zona marcada por conflitos. Depois de sair da prisão, Sam (Gerard Butler) vira pastor e, em seguida, passa a fazer trabalhos voluntários na África. O que inicialmente seria uma curta temporada para reconstruir casas na devastada Uganda se torna em um envolvimento político no Sudão. Enquanto espera por apoio financeiro para ajudar crianças desabrigadas e levanta armas contra os rebeldes no poder, Sam terá de encarar novos dilemas: dar atenção à sua família, manter a sua fé e confrontar um passado violento que ele pensava ter deixado para trás.

Meu comentário a respeito do filme

Li no site Adoro Cinema a crítica escrita pelo Lucas Salgado, e ele definiu o filme como “Bidimensional”. Bom, de fato o filme é bidimensional, pois mostra a vida de um sujeito como era antes de se tornar cristão e depois da conversão. Ele ressaltou que o personagem também mostrou-se assim, bidimensional, e que essa característica prejudicou a narrativa, pois a transição do personagem não foi muito boa. Opinião cada um tem a sua e respeito a do Lucas, e ele, sem dúvida, tem muito mais experiência do que eu para redigir críticas sobre filmes, mas eu enxerguei Redenção como uma película feita na medida certa, com a pretensão de fazer as pessoas atentarem para o que se passa longe dos nossos olhos em um continente que muitas vezes parece ter sido abandonado pelo mundo.

É claro que a África não foi esquecida pelo mundo, mas o problema da miséria e das disputas locais que já existia antes da colonização europeia só veio a se agravar e perpetua-se até hoje, como pudemos ver na trama. Os esforços humanitários para atenuar os problemas da população africana parecem insuficientes e o filme também relatou isso. A briga quase solitária de um homem movido em busca de redenção contra o LRA (Lord's Resistance Army - Exército de Resistência do Senhor, em português), uma guerrilha com ambições políticas, cuja liderança fica a cargo de Joseph Kony (acusado de crimes de guerra e 1º da lista dos 10 mais procurados pela Corte Penal Internacional) é retratada de maneira eficiente, com a carga dramática exata, sem exageros como manda a cartilha de um filme baseado em fatos reais. Sam Childers se divide entre sua missão no Sudão/Uganda, a família nos EUA e seu chamado como pregador, que se tornou cada vez mais agressivo em seus sermões no decorrer do longa. A dificuldade em lidar com essas constantes idas e vindas ocupou bem o seu espaço na trama e justificou a forte pressão sentida pelo protagonista em determinado momento do filme.

Enfim, gostei muito de Redenção. É o tipo de longa-metragem que nos faz refletir sobre diversos assuntos, entre eles: que todos precisam de algo pelo que lutar; que existe sim o perdão de Deus quando você também se perdoa e busca uma forma de ser uma pessoa melhor; e lógico, o filme exibe o quão bárbaro o ser humano pode ser - o que já não é nenhuma novidade para ninguém.

Nota 9,5 para o “Pastor Branco da Metralhadora”.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Paulinator, o retorno...


Olá, pessoal, depois de deixar o Blog do Paulinator mergulhado na inatividade por praticamente dois anos, eis que torno a escrever aqui. Como podem reparar, o cabeçalho está de cara nova, fiz alguns retoques no layout e acredito que o resultado ficou bacana.

Sem muita coisa para escrever, compartilho com vocês a notícia de que finalmente terminei de ler o livro “A Batalha do Apocalipse”.

Aproveitei as férias para adiantar a leitura que já vinha se arrastando há mais de dois meses devido a falta de tempo e também por causa dos altos e baixos da trama. Para a minha alegria, o livro emplacou de vez a partir da página 453, quando Ablon, o protagonista – um anjo do bem expurgado do céu pelo tirano e ambicioso arcanjo Miguel –, encarou uma legião inteira de anjos para conseguir adentrar o deserto que seria o palco do Armagedom. Daí pra frente, eu devorei as 116 páginas restantes em um dia e meio. Foi batalha após batalha, combate seguido de combate até chegar ao desfecho da história.

Porém, antes do epílogo, o autor levou seus personagens por um caminho que eu julgava ser ridículo, sem sentido, como se todo o sangue derramado durante o livro tivesse sido em vão. Foi então que gritei: “Spohr, olha a cagada que você fez! Estava tudo indo tão bem, mas olha o que você foi arrumar com a história!”. Mas ainda restava o epílogo e quando o li, minha opinião mudou completamente. “Spohr!!! Genial, meu camarada!!!” – falei alto. Ele encerrou da melhor maneira possível.

Fiquei satisfeito.

Ele resolveu o impasse que estava em aberto de maneira crível e longe de pairar previamente óbvia na mente do leitor. Agora as minhas atenções estarão voltadas para “A Traição”, terceiro romance da saga policial escrita por Christopher Reich e protagonizada pelo “perseguido” Dr. Jonathan Ransom. Enquanto isso, “A Janela de Overton” continua pegando poeira na estante. Vamos ver se uma hora eu me animo para lê-lo.

Até o próximo post.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!

Passei para desejar um feliz ano novo a todos.
Que Deus guie e ilumine a todos aqueles que verdadeiramente o seguem e obedecem.
Um abraço!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Essa vai para uma pessoa muito especial...

Os meus sentimentos por você estão cada vez mais maduros. Espero que um dia eles possam ser muito bem desfrutados por nós dois.


Fallin' For You - Colbie Caillat (Legendado)

domingo, 29 de agosto de 2010

Atividades suspensas por 3 meses

O Blog do Pulinator entrará em recesso a partir de hoje. A manutenção do blog tem sido trabalhosa e conciliá-la com outras responsabilidades é quase impossível.

Por esse motivo, as postagens no blog serão suspensas por, no mínimo, 3 meses.

Agradeço a compreensão.

Um abraço.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Paulinator News

Poucos filmes me deixam emocionado. Esse aqui não um deles porque eu não fiquei emocionado, e sim, muito emocionado.

Lembro que o último que arrancou uma lágrima minha foi "Marley e Eu". A velhice daquele adorável cão e a sua morte inevitável me deixou sensibilizado. A morte de Marley não só nos mostra o quanto a amizade e o carinho de um cachorro fazem falta, mas também o quanto é importante construir e cultivar laços afetivos e sinceros com as pessoas.

Em “Uma Prova de Amor” a receita foi um pouco diferente, mas o sabor no final foi semelhante: um aprazível amargor. Junte uma jovem diagnosticada com leucemia, uma mãe que decide não deixá-la morrer e uma menina que nasceu para salvar a irmã doente. O resultado é drama, muito drama. Mas não se engane. A estrutura na qual a narrativa se enquadrou fez o filme causar sensações múltiplas: revolta, compaixão, dor, ansiedade. Os flashbacks surgiram nos momentos certos e a lição ensinada foi bem clara: “Não há vergonha nenhuma em morrer. E se for para morrer, que seja com dignidade.”

No final do filme, tudo o que mais desejamos é viver a nossa vida da melhor forma possível e dar valor ao que antes não considerávamos importante.