quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Paulinator News

Poucos filmes me deixam emocionado. Esse aqui não um deles porque eu não fiquei emocionado, e sim, muito emocionado.

Lembro que o último que arrancou uma lágrima minha foi "Marley e Eu". A velhice daquele adorável cão e a sua morte inevitável me deixou sensibilizado. A morte de Marley não só nos mostra o quanto a amizade e o carinho de um cachorro fazem falta, mas também o quanto é importante construir e cultivar laços afetivos e sinceros com as pessoas.

Em “Uma Prova de Amor” a receita foi um pouco diferente, mas o sabor no final foi semelhante: um aprazível amargor. Junte uma jovem diagnosticada com leucemia, uma mãe que decide não deixá-la morrer e uma menina que nasceu para salvar a irmã doente. O resultado é drama, muito drama. Mas não se engane. A estrutura na qual a narrativa se enquadrou fez o filme causar sensações múltiplas: revolta, compaixão, dor, ansiedade. Os flashbacks surgiram nos momentos certos e a lição ensinada foi bem clara: “Não há vergonha nenhuma em morrer. E se for para morrer, que seja com dignidade.”

No final do filme, tudo o que mais desejamos é viver a nossa vida da melhor forma possível e dar valor ao que antes não considerávamos importante.

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