terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Governo do Rio


Ó, hoje estarei falando a respeito do governo. Não é sobre Bolsa-Família não; nem do Prouni. As cotas para negros nas universidades são justas e tal, há alguma discussão relacionada a isso, mas esqueçamos os programas sociais federais. Vamos nos restringir ao âmbito estadual, ou melhor, municipal. Em especial, o do Rio de Janeiro. Ah, cariocas! Quando é que vocês vão aprender a votar? My God! A última eleição só pode ter sido fraudulenta. Se não foi, então a Globo conseguiu efetivamente tirar das paradas o candidato mais sensato e equilibrado: o senador Crivella.

Votaram no César Maia e olha as infelizes (só para ser educado) medidas que esse sujeito (olha a educação aqui novamente) tomou durante sua gestão no mínimo fraquíssima. Jogaram fora a chance de obter melhorias para a Cidade Maravilhosa que hoje já não brilha como outrora (leia-se: como há cinqüenta anos atrás). Os próximos quatro anos vão ser de apreensão, muita dor de cabeça e pasmem (ironia?): de muito sofrimento. Ontem vi uma reportagem sobre uma operação da polícia em uma comunidade. Se bem me recordo quatro pessoas morreram e, segundo os moradores, nenhuma delas estava envolvida com o tráfico. Pergunto-me se isso é verdade. A polícia investiga de onde vieram os tiros que atingiram inclusive uma estudante de quatorze anos que provavelmente jazia na linha de tiro dos bandidos ou dos tiras. Tomara que tudo seja apurado com honestidade, sem por nem tirar a culpa em ou de alguém.

Infelizmente, essa violência é fruto de más administrações muitos anteriores às atuais, que apenas acrescentaram sua devida parcela de incompetência e piora no cenário carioca atual.

Vivo aqui em Belo Horizonte. A propaganda da prefeitura: “Valeu BH! Temos orgulho de morar na melhor capital do país”, tem alguma valia. Não é a melhor, mas em compensação a sensação de segurança nas ruas é mil vezes maior do que se eu estivesse no Rio, onde já fui diversas vezes. Para a minha sorte, nunca fui assaltado, aqui e (surpreenda-se) lá. Mas prefiro não me arriscar. Talvez eu contrate uns seguranças quando for da próxima vez à “Fluvial de Janeiro”. Pelo menos posso fazer alguém de escudo na hora do tiroteio.

Um comentário:

Pelos caminhos da vida. disse...

Obrigado pela visita,depois volto para ler seus textos com mais calma.

O selo da "Proximidade" esta esperando vc la.

beijooo