terça-feira, 21 de julho de 2009

Aniversário e Anjos e Demônios

Ontem (dia 20) completei 21 anos. Foi um dia cansativo. Meu pai botou dinheiro na minha mão para gastar com roupas e... e daí que eu simplesmente não tenho paciência para comprar roupas. Meu plano era obviamente circular por aí, nas lojas, pequenas ou grandes, para dar uma cara nova ao conteúdo do meu guarda-roupa. Andei dez minutos e passei por uma única loja. Veio um vendedor me paparicar e logo fiquei sem aquele poder livre e inquestionável de escolha. Os preços eram salgados e então não tive a menor dificuldade de sair da loja. Fui para a C&A. Lá é cheio de roupas boas, caras ou baratas, pensei comigo. Andei, andei, andei, cansei, cansei, cansei, escolhi, escolhi, desisti, escolhi, desisti. Foi um saco. Mesmo que colocassem mil reais em minhas mãos eu reagiria do mesmo jeito: seletivamente. Faço isso com tudo – ou quase tudo. Fim da história: passei horas em uma única loja para comprar cinco peças. Cinco camisas. Uma de cada cor. Vermelha, preta, cinza, verde e branca. Que dureza.

Mas nem tudo foi ruim. Comprei um livro chamado A Farsa, de Christopher Reich. Isso sim, já estava nos meus planos umas duas semanas antes, mesmo sem ter terminado de ler o espetacular Anjos e Demônios de Dan Brown. Aliás, o A&D de Brown será o tema abordado a seguir.

Terminei na sexta-feira, dia 17-07, de ler a primeira aventura do simbologista Robert Langdon. O ruim de ler um livro adaptado para o cinema é que me acostumei a enxergar o personagem igual ao Tom Hanks. Não cheguei a ler o Código da Vinci, mas vi o filme. Como sabia que o personagem era o mesmo, sempre que lia Langdon, via Hanks. Ruim, mas superável.

Bem. O final foi acima do que eu esperava. Quando chegou à parte da solução ao problema da antimatéria, pensei comigo: o livro acabou, mas por que tantas páginas ainda a serem lidas? Simples. A história ainda teria grandes revelações e inesperadas reviravoltas. A narrativa é genial e nos conduz a ficar presos ao livro. Tanto é verdade que os últimos dez capítulos do livro eu li ininterruptamente em um único dia. O sistema de capítulos curtos foi bem implantado por Brown (e estou copiando isso dele no livro que estou escrevendo). Esse esquema dá ritmo à história. Quase todo final de capítulo tem uma pequena surpresa. Em resumo: DEZ ESTRELAS PARA O LIVRO. Excelente.


Agora, espero ter a mesma agradável satisfação com A Farsa, um livro sobre espionagem, algo que abordarei no meu terceiro livro – tenho um pronto e outro para ser terminado, todos eles na gaveta, por enquanto.

Um abraço a todos.

Nenhum comentário: