sábado, 5 de abril de 2008

Altivez X Mediocridade

Há algum tempo tenho refletido sobre os mistérios da mente humana; mais exatamente na área que envolve nossa auto-estima. É incrível como somos capazes de ser tão altivos e ao mesmo tempo tão inferiores. Existem pessoas cuja oscilação de humor às torna confiantes e, dependendo, medrosas. Nenhuma das duas opções são saudáveis quando levadas ao extremo.

A confiança exacerbada estimula o indivíduo a se achar um ser humano superior aos outros e que ninguém, ao não ser ele, merece estar ali naquela posição privilegiada. A baixa-estima também trás malefícios desastrosos: a pessoa passa a não confiar mais em sua própria capacidade e o medo de exercer suas faculdades mentais a distancia da felicidade.

Alguns se perguntam como podemos ser tão diferentes se realmente formamos uma só raça. Eu não me pergunto isso, pois sei da heterogeneidade existente na humanidade desde seu surgimento. Ninguém é igual a ninguém e embora sempre encontremos alguém com características parecidas às nossas, nunca convergiremos em tudo, pois cada pessoa tem suas particularidades, seja por motivo genético ou social.

Por causa das diferenças é que nos apaixonamos, ou você acha mesmo que nos encantaríamos por uma pessoa que é igual a todas às outras? Não mesmo. As diferenças são boas, mas voltemos ao que interessa.

Ao longo da história, nasceram homens e mulheres que sabiam poder fazer a diferença, seja em grande ou pequena escala. Homens conquistaram continentes fazendo guerras, outros ganharam fama por suas habilidades extraordinárias e às usaram para modificar o mundo que os cercava. Em contrapartida, nasceram homens cuja grandeza não passava de uma utopia distante e impossível de alcançar. Seus sonhos nunca atravessaram as paredes de suas mentes e a mediocridade lhes soava comum. Não fizeram a diferença por onde passaram e sequer – ou até – deixaram saudades. Daí surge uma pergunta: Por que isso acontece?

Essa é difícil, pois há inúmeros fatores contribuintes para tais situações. Em alguns casos, as pessoas acreditam que nasceram para serem grandes; lutam, vencem e lutam para vencer mais. Outros acreditam piamente que basta comer, beber, ter moradia e uma família para ser feliz. Isso vai depender do indivíduo e de outros fatores obscuros ainda discutidos pelos estudiosos.

Uma coisa é certa: altivez e confiança, mediocridade e baixa-estima, são coisas completamente diferentes. Altivez caracteriza arrogância; confiança simboliza consciência de ser capaz, mas não infalível. Mediocridade é se considerar derrotado sem antes ter tentado lutar; baixa-estima é apenas um estado de espírito por ter tentado, mas não conseguido.

Reflita mais, você mesmo, sobre o assunto.

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